Pré-aviso de
Irresponsabilidade: Este espaço é da inteira (ir)responsabilidade de quem teve
a (in)feliz ideia de me convidar a preenchê-lo. Qualquer semelhança com um
assunto sério é mera ilusão do leitor.
Prefácio:
Caríssimos,
Antes
de iniciar esta nova aventura venho por este meio responsabilizar a crise por
esta invasão de espaço. Era impossível rejeitar este convite que me irá
permitir mostrar o outro lado de todo este espaço. A parvoíce.
Toques de Telemóvel
Quantos
de nós, na nossa humilde existência, não passaram já por situações de
desconforto quanto o telemóvel toca?
Estava
eu no metro, no outro dia, enquanto me deslocava do trabalho para a escola,
quando de repente entra um daqueles indivíduos que pelo aspeto tira-se logo a
pinta. Camisola cabeada, chapéu pousado na carola, de tal forma que qualquer
tipo de brisa iria tirar-lhe aquilo da cabeça, sapatilhas com molas para que
quando se desloca seja provocada uma ligeira impulsão, em prol de um estilo
único, à Neil Armstrong quando pisou a lua. O fulano entrou e sentou-se naquilo
que eu gosto de apelidar como o lugar dos tristes. Aqueles lugares laterais em
que se fica frente a frente com toda e qualquer pessoa que tenha a mesma triste
ideia em se lá sentar. Talvez numa próxima altura descreva as mil e uma razões
que me levem a apelidar esses lugares assim. Voltando ao sujeito desta
história, como devem imaginar estes seres donos de um estilo incomparável têm
uma certa reputação a defender pelo que se sentou de perna não aberta mas
escachada e os braços em cima dos bancos, qual macho latino! (E eu triste, em
frente a assistir a tudo) Pior que esta triste visão foi quando o telemóvel
tocou. Era ver quem mais escorregava ao passar, porque era tanto o azeite a
escorrer por aquele telemóvel que até o individuo ficou envergonhado.
Isto
levou-me a perguntar quem é que coloca músicas estúpidas como toque? A resposta
é simples, TODA A GENTE! Na altura do toque toda a gente escolhe uma música de
que gosta, seja Tony Carreira, Michel Teló (claramente os meus ídolos musicais)
ou qualquer outro artista da moda. Mas na altura de tocar o telemóvel todos são
os Speedy González a atender porque é tanta a vergonha das escolhas. Digo eu,
não sei. É que além da escolha musical o telefone resolve embaraçar-nos nos
momentos mais inoportunos, durante uma apresentação no trabalho, durante uma
viagem de transportes públicos em frente a um milhão de desconhecidos, ou
simplesmente a meio de uma aula rodeados por um silêncio apenas conseguido
momentos antes de o telefone tocar. O melhor momento para ter as musiquinhas
que tanto gostamos é mesmo quando estamos sozinhos, ou corrijam-me se estiver
enganado, porque o objetivo é atender e não “curtir o som”.
Nunca
quis ofender ninguém cujas preferências estilísticas passem pelo supracitado,
respeito muito o tipo de indivíduos que têm a coragem de assumir todo o seu
charme pelo que foi descrito. Espero não ter ferido qualquer tipo de
suscetibilidade.
Para
finalizar qualquer semelhança ao novo acordo ortográfico deve ser ignorado, são
mesmo erros de português. São as pessoas que fazem o acordo (Raios partam o
update do Word para este tipo de correção).
Escrito por:
Um gajo com a mania!
hahahaha até não está muito mau UGCAM! (Um gajo com a mania!) lool foi um começo interessante :P
ResponderEliminarmas afinal qual era o toque do rapaz? xD
epá foi bom :) espero pelo próximo monólogo lol
Gostei muito! O gajo com a mania tem muito jeito para escrever.
ResponderEliminarFico à espera do próximo monólogo. Espero que falte pouco tempo!